11 de ago. de 2010

O que eles estão falando sobre "Pedras nos Bolsos"






Sergio Britto
“O melhor espetáculo do ano. Imperdível. Furlanetto e Trajano, vocês são admiráveis, comoventes, inesquecíveis. Vai ficar na minha memória para sempre.”

Barbara Heliodora
“Um presente para o espectador.”

Marieta Severo
“Parabéns, mil vezes parabéns.  É uma honra ter um espetáculo tão completo, tão cheio de criatividade aqui no Poeira!  Parabéns por tudo: texto, direção, interpretação, cenário, figurino, trilha, luz!!! Enfim, um belíssimo momento de teatro!”

Eva Wilma
“Vocês me deixaram muito! muito!! Feliz. Por nos proporcionarem tanto talento... emoção... malabarismos da inteligência.  Parabéns!!! Obrigada”

Cecil Tiré
“Honradíssimo por opinar! Encantado e entusiasmado com o trabalho!”

Walter Lima Junior ­
“David, Luiz, Paulo, Meus parabens! Seu espetáculo é um presente de vida e inteligência para quem, afortunadamente, o vê.”

Renata Sorrah
“Teatro  é vida!  Vocês mais uma vez reafirmaram isso.  Parabéns! Sucesso.”

Stella Miranda  
“Que espetáculo comovente!  O texto, um esplendor E vocês dois, um assombro...
Teatro como deve ser. Queria estar no lugar dos dois! Parabéns e vida longa. Obrigada”

Lucinha Lins — 
Furla e Paulinho. Obrigado pelo talento, pela força, pelos ensinamentos, pelo prazer. Luxo!!”

Bianca Byington — 
"Muito obrigado por um espetáculo maravilhoso, envolvente, brilhante delicioso!!!! Vocês são espetaculares!!!!”   

Inez Viana — 
“Isso é Teatro! Puro, espetacular! Parabéns e muito obrigado por terem acariciado minha alma.” 

Sandra Barsotti  — 
Meus queridos meninos, vocês me chocaram esta noite, o prazer de assistir PEÇA de teatro!!! Tudo, todos, absolutamente impecáveis.”


10 de ago. de 2010

Cartaz

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TEATRO POEIRA

Dia 01 de Julho - 05 de Setembro
SEXTA e SÁBADO às 21h
DOMINGO às 19h

Rua São João Batista 104
tel.: 21 2537 8053


Vídeo compacto

Crítica - Barbara Heliodora

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Crítica - Lionel Fischer

"Pedras nos bolsos"

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Séria e divertida crítica aos EUA


Lionel Fischer


Ambientada numa pequena vila no interior da Irlanda, a peça tem sua ação centrada na relação entre alguns integrantes de uma faustosa produção hollywoodiana e os habitantes do lugar, recrutados como figurantes. Estes, como em geral costuma acontecer, são tratados com uma mescla de sarcasmo e desdém, mas aos poucos suas histórias particulares terminam por alçá-los quase que à condição de protagonistas. No entanto, e sem deixar de ser uma divertida e crítica análise do mundo do cinema, a peça me parece ir um pouco mais além.

Sim, pois a "invasão" hollywwodiana pode também ser interpretada como uma espécie de metáfora da política externa dos EUA, sempre invasiva e intervencionista, e invariavelmente exercida com total descaramento, mesmo que mascarada por nobilíssimas intenções. E é esta abjeta postura que presumo ter sido o principal alvo da autora irlandesa Marie Jones ao escrever "Pedras nos bolsos". Em cartaz no Teatro Poeira, o texto chega à cena com direção de David Herman, tradução de Ana Luiza Martins Costa e Laura Ronai, e elenco formado por Luiz Furlanetto (Jake) e Paulo Trajano (Charlie).

Sendo verdadeira minha suposição, cumpre destacar que a considero mais que oportuna. Mas é lógico que tal premissa poderia redundar em algo muito aquém do pretendido. Entretanto, ocorre justamente o oposto. A começar pela ousadia da autora, que construiu seu brilhante texto valendo-se apenas de dois atores, que interpretam 15 personagens, além dos já mencionados.

Isto pressupõe, naturalmente, intérpretes capacitados a encarnar diversas e díspares personalidades. Mas o desafio é ainda maior, na medida em que os atores entram e saem dos personagens sem mudanças de figurino, alterações de caracterização etc. Ou seja: uma peça escrita para Atores e não para oportunistas que, aproveitando-se do sucesso obtido em outros veículos, costumam profanar o palco com sua incompetência.

Neste sentido, tanto Luiz Furlanetto como Paulo Trajano dão um show de competência, contracena e capacidade de entrega, com o primeiro ficando em geral responsável pelas passagens mais densas e o segundo por aquelas em que o humor predomina. Mas é evidente que as notáveis performances de ambos contaram com a preciosa colaboração de David Herman, que além de ótimo diretor é um dos melhores professores de teatro desta cidade. Afora isso, Herman consegue impor à cena uma dinâmica ágil, surpreendente e altamente expressiva, assim contribuindo de forma decisiva para o incontestável êxito de "Pedras nos bolsos".

Com relação à equipe técnica, destacamos com o mesmo entusiasmo a fluente tradução de Ana Luiza Martins Costa e Laura Ronai, os apropriados figurinos de Desirée Bastos, a expressiva iluminação de Wilson Reis e som de Daniel Santamaria - digo "som" porque assim está escrito no ótimo release que me foi enviado, mas suponho que Santamaria tenha assinado a trilha sonora.



LINK: http://www.lionel-fischer.blogspot.com/

Crítica - Macksen Luiz

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Da Direção





                                    
A ação de Pedras nos Bolsos, de Marie Jones, se passa numa pequena vila no interior da Irlanda, onde um filme de Hollywood está sendo rodado. No centro da trama estão Jake e Charlie, dois homens do lugar que conseguem trabalho como figurantes do filme e se divertem com a proximidade das estrelas do cinema.
Em seu aspecto mais imediato a peça é um divertido e instigante jogo de cena. Num troca-troca relâmpago, os atores que desempenham Jake e Charlie também retratam as demais personagens, desde o imponente diretor inglês e sua linda estrela americana, até as personalidades locais – em suma a população variada de um filme em locação.
A peça é uma contundente sátira do mundo do cinema.  A dramaturga oferece um incisivo comentário sobre a invasão hollywoodiana, a suscetibilidade e astúcia dos nativos e o desejo universal de curtir, mesmo por um instante, a luz dos holofotes.
No fenômeno conhecido como globalização, dois fatores principais são a força da mídia e meios de informação, e a emergência da economia como motor da vida social.  São duas violências centrais ao movimento que levam ao que Milton Santos chamou do “Império das fabulações”. Juntos eles estão criando um discurso único no mundo, base dos novos totalitarismos.
         Pedras nos bolsos,  oferece um antídoto à massificante força da mídia, que quer impor uma estética única, e afirma que as pequenas, porém autênticas histórias humanas, ainda podem e precisam ser contadas.



David Herman

Entrevista - Marie Jones

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Matéria - O Globo (Segundo Caderno)

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9 de ago. de 2010

Ficha Técnica


Autora
MARIE JONES
Tradução
ANA LUIZA MARTINS COSTA
LAURA RÓNAI
Direção e Cenário
DAVID HERMAN
Atores
LUIZ FURLANETTO
PAULO TRAJANO
Figurino
DESIRÉE BASTOS
Trilha Sonora
DAVID HERMAN
Iluminação
WILSON REIZ
Coreografia
PAULO TRAJANO
Colaboração
LUCIANA BICALHO
Assistência de Direção
DANIEL SANTAMARIA
Assessoria de Imprensa
ANA GAIO
Fotografia
TATIANA FARACHE
ALVARO VICTOR
Programação Visual
RITA ARIANI
Cenotécnico
ADÍLIO ATHOS
Operador de Som
DANIEL SANTAMARIA
Operador de Luz
ANA LUZIA DI SIMONI
Contra-regras
LUCIANO LUCKJ
JÚLIO CÉSAR
Administração
DANIELA PAITA
Produção Executiva
MARCIA QUARTI
THAÍS TEIXEIRA
Idealização
GUSTAVO ARIANI
ROGERIO CORREA
Produção e Realização
GUSTAVO ARIANI
3TEMPOS PRODUÇÕES CULTURAIS